Quando a vida dançar cirandas
E poemas desabrocharem em quintais de flores azuis.
Quando o sol nascer do outro lado
E sapos coaxarem mormaços de verões.
Quando do amanhecer chover fragmentos caleidoscópicos de aurora
E o sabor das pitangas for a nota mais doce da canção.
Quando o céu resolver trocar de roupas
E enfim, vestir o sutil dos violetas iridescentes.
Quando as papoulas despertarem em outras estações
E o tempo dos solstícios for o mesmo dos equinócios.
Quando o quadrante dos sonhos noturnos for o mesmo da realidade
E araras forem as mensageiras de loucuras gravitacionais.
Quando então as horas baterem no meu rosto
E me libertarem das cadeias de medos insípidos.
Quando as línguas forem criptografadas em batimentos cardíacos
E “Eu te amo” for o som uno reverberando na retina dos homens.
Será que, enfim, você aceitaria casar comigo?
(Michelle Buss)
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Michelle, passando para parabenizar pelo talento e dar as boas vindas ao clube!
ResponderExcluirBeijão
obrigada!
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